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Notas Sobre a Escola Dominical

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O movimento da Escola Dominical teve início na Inglaterra, em 1780. Foi seu idealizador e promotor o jornalista Roberto Raikes, da cidade de Glaucester....

Impressionado com o futuro das crianças, que nas ruas da cidade perdiam suas horas de lazer na escola do vício e da ociosidade, passou a organizar escolas para que pudessem usar com proveito o tempo e saúde que disperdiçavam. Para tanto con- tratou alguns professores, aos quais pagava de seu próprio bolso, ou que mantinha com auxílio de companheiros de ideal, para ministrar, aos Domingos, aulas de gramática, aritimética, princípios de moral e religião, para crianças arregimentadas das ruas e vielas.

Houve os que se opuseram ao movimento, por achar que estavam a profanar o Domingo, o dia do Senhor. Mas a imprensa secular passou não só a apoiar o movimenato mas a incentiva-lo.

João Wesley, fundador do metodismo, contemporâneo de RobertoRaikes, logo se apercebeu do grande alcance do movimento, e passou a adotá-lo e adaptá-lo ao seu movimento. As Escols dminicais "Metodistas" não se limitaram às crianças, incluiram os adultos também. Os professores eram voluntarios e não pagos. Embora oferecessem o "b,a,ba", primavam pelo ensino relgioso.

O movimento das Escolas Dominicais desenvolveu-se com espantosa rapidez. Iniciado em 1780, trinta anos depois, em1810, já contava com mais de 400 mil alunos na Inglaterra e nos Estados Unidos da América do Norte. A essa época a Escola Dominical já havia se tornado exclusivamente uma escola para o ensino relgioso, caraterística que conserva até hoje, em todo o mundo..

Estima-se que hoje haja mais de 70 milhões de alunos em Escolas Dominicais ligadas às Igrejas Evanagélicas no mundo todo.

A forma e o conteúdo do ensino nas Escolas Dominicais, sempre baseadas na Bíblia, tiveram e continuam tendo uma multiforme apresentação, variando de conformidade com as diferentes denominações, conceitos educacionais, correntes teológicas e ênfases doutrinárias.

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O movimento atual das Escolas Dominicais no BRASIL. teve início a 19 de Agosto de 1885, na cidade de Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro, sob a direção do Rev. Roberto Kalley e sua esposa Da. Sarah Kalley, da Igreja Evangélica Congregacional.

A partir de 1922, a União de Escolas Domimicais do Brasil, passou a publicar "Lições Bíblicas para as Escolas Dominicais - Livro do Professor", de conformidade com o programa da Associação Mundial de Escolas Domi nicais. A Imprena Metodista foi a responsável pela publicação desse material.

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Nome das revistas                     Nº por ocasião do       No. Atual de

                                                     lançamento 1967        Pedidos 1970

Bem-Te-Vi 1                                        8.000                           9.000

Bem-Te-Vi 2                                        7.000                           9.750

Flâmula Juvenil                                  6.000                           7.700       

Cruz de Malta                                     9.000                           8.500      

Em Marcha                                        16.000                         19.300      

Ensino Eficiente 1                               1.750                           2.750

Jardim da Infância (alunos)                                                    1.540

Jardim da Infância (Prof.)                                                          305 

 

TOTAL                                                49.500                        60.645

Colaboraram no preparo desse primeiro currículo de quatro anos 92 metodistas, sendo 52 leigos e 40 pastores, representantes das seis regiões eclesiásticas, atuantes em igrejas grandes, pequenas e de zona rural. A seguir a nominata dos colaboradores:

Em 1934, com a organização da CONFEDERAÇÃO EVANGÉLICA DO BRASIL, a União de Escolas Dominicais do Brasil foi absosrvida pelo Conselho de Educação Religiosa da Confederação Evangélica, que passou a publicar as lições da Escola Dominical, em forma trimestral, para as seguintes faixas etárias: Revista do Primário, para alunos de 6 a 8 anos de idade; Revista do Intermediário, para alunos de 9 a 11 anos de idade; Revista do Curso Secundário, para a juventude; Revista do Curso Popular e Revista para o Curso Superior, para adultos.

Participaram ativamente do Conselho de Educação Religiosa representantes das Igrejas: Congregacional, Episcopal, Metodista, Presbiteriana Independente e Presbiteriana Unida. As revistas eram publicadas e distribuidas pela Imprensa Metodsta.

Por ocasião do Concílio Geral da Igreja Metodista do Brasil, em 1965, decidiu-se que a Igreja Metodista produziria sua própria literatura para a Escola Dominical. A Junta Geral de Educação Cristã foi encarregada da tarefa. Em 1967, Ano do Centenário do Metodismo no Brasil, foi lançado o primeiro currículo Metodista para a Escola Dominical, adpatando para as Escolas Dominicais as revistas já existentes para atender os interresses das sociedades de crianças, juvenis, jovens e adultos. Veja a seguir o quadro estatístico da literatura metodista para Escola Dominical, apresentado pela Junta Geral de Educação Cristã ao Concílio Geral de 1970, quando as Escolas Dominicais registravam uma matrícula de 67.488 alunos.

Escritores do Currículo da Escola Dominical da

I.M.B. - 1967 - 1970

1ª Região

1. Anália L. Sobareira

2. Anete Figueiredo

3. Ciana Mesquita

4.Élida F. Mesquita

5.Livingstone Silva

6.Nancy S. Tims

7.Osmary C. Pereira

8.Ruth Kuhlmann

9, Rui S. Joesgrilber

10.Carlos O.P.Simões

11.Jorge Mesquita

12. Paulo Ayres Mattos

13. Wilson Guerreiro

2ª Região

1. Alba Belotto

2. Gelsa Ungaretti

3. Gladys Betts

4. Idinéia dos Santos

5. Marlene Robim

6. Noemi dos Santos

7. Oldair Menheghetti

8. Ottilia Chaves

9. Silvia Torres

10. Celses P. Soares

11. Cyrillo N. Zadra

12. Derly A. Chaves

13. Erasmo Ungaretti

14. Isac A.R. Aço

15. João Nelson Betts

16. Moisés C. Moraes

17. Nilo Belotto

18. Otto Gustavo Otto

19. Reinhard Brose

20. William R.Schisler Fº

3ª Região

1. R.A. Simon

2. Ana Maria Lauleta

3. Ana Maria Ramos

4.Elenice.M. Leite

5. Eloyde A. de Souza

6.Gláucia A. Kuhn

7. João E. Gonçalves

8.Mariliza Milazzo

9. Phyllis Reily

10. Suzana Torres

11. Tyrza Magdalena

12. Zeni Soares

13. Ahron Sapsezian

14. João Maria Machado

15. José G. Salvador

16. Myung C. Moon

17. Nelson L. Leite

18. Pedro Yassuda

19. William Bigham

4ª Região

1. Cláudia Sant´Anna

2. Dalgisa Vieira

3. Ercilia Sixel

4. Helen Clay

5. Jo Ann Goodwin

6. Leda Rocha

7. Lúcia Panisset

8. Maria I. P. Lopes

9. Márcia P. T. Lopes

10. Marlene K. Batista

11. Yeda Rocha

12. Yeda Ximenes

13. Zilda Navarro

14. Zenilda Navarro

15. Aluízio Siqueira

16. Antônio Santana

17. Charles W. Clay

18. Érmito Almeida

19. Jalmar Bowden

20.Josias T. Pinto

21. Ronaldo Rosa

22. Sérgio M.P. Lopes

23. Tércio Siqueira

24. Vasny Andrade

5ª Região

1.Frances Bowden

2.Gláucia Caccione

3. Maria S. Pinto

4. Terezinha Magnesi

5. Waren Wofford

6. Colin Johnstone

7. Ely Eser B. Cesar

8. Gerson Veiga

9. Helerson B. Rodrigues

10. Pythagoras D. Silva

11. Sérgio A.Pinto

6ª Região

1. Elda C. Marins

2. Grace B. Smith

3. Laura Colpini

4. Elias Colpini

Com a extinção, por ocasião do Concílio Geral de 1971, as Juntas Gerais da Igreja Metodista, entre elas a de Educação Cristã, à qual estava subordinado o Departamento da Escola Dominical, o mesmo passou á jurisdição do DEPARTAMENTO GERAL DE COMUNICAÇÃO - DEGECOM, através da Comissão de Educação do Conselho Geral. (Cânones 1971 - arts. 46 e parágrafo único, e 136 parágrafo único)

Durante o quadriênio 1975-1978, a Imprensa Metodista, responsável pela publicação das revistas, buscando minimizar o deficit das revistas, tomou as seguintes providências, em conjunto com o Conselho Geral:

a) Periocidade: alteração de trimestral para quadrimensal

b) Material para professores: substituir as revistas "Ensino Eficiente I e II," pela "Revista do Professor", onde além do texto fornecido na revista do aluno, viriam sugestões didáticas para o professor.

c) Transformar as lições, em folhetos, do Jardim da Infância, em novas revistas: "Bem-te-vi Jardim da Infância" e "Bem-te-vi Hinário do Jardim da Infância"

d) Alteração da apresentação das revistas do Bem-te-vi I e II em fascículos.

Durante o quadriênio 1979 - 1982, a Escola Dominical ficou subordinada a Àrea de Educação Cristã, sob a supervisão do Conselho Geral, através de um secretário geral de coordenação. Nesse quadriênio as revistas passaram a ser publicadas com temas específicos, sem determinação de data, ficando cada Escola Dominical livre para escolher as revistas a serem usadas de acordo com seu interesse e/ou necessidade.

Durante o quinquênio 1983 -1988, as Escolas Dominicais passaram a ter suas atividades e regimentos determinados pelo Concílio Local ( Cânones 1982, art 139 nº10, parágrafos 1º e 2º) Fator rque levou a completa desestruturação da Escola Dominical e, em alguns casos, ao commpleto desinteresse pela mesma. O material didático, providenciado pelo Conselho Geral, estava todo baseado no Plano Para a Vida e Missão de Igreja e nas Diretrizes Para a Educação na Igreja Metodista, marcados pela teologia da libertação.

A partir do Concílio Geral de 1988, a Igreja Metodista passa a expressar a sua maneira de ser através de DONS E MINISTÉRIOS. O Colégio Episcopal determina quais os ministérios para a área geral. Entre eles organiza o MINISTÉRIO DE PUBLICAÇOES CRISTÃS, ao qual compete, entre outras funções, a responsabilidade de "implementar a linha pastoral e doutrinária dos PERIÓDICOS e publicações da Igreja Metodista de acordo com a orientação do Colégio Episcopal.

Na área local cada igreja passa a estruturar-se de conformidade com os dons de seus membros, organizados para executar o ministério para o qual estão habilitados. Havendo um Ministério Docente ou de Educação Cristã, este poderá ou não incrementar a Escola Dominical, dependendo do valor que se lhe venha atribuir, para o desempenho da missão da igreja local.

A partir do Concílio Geral de 1992, o Colégio Episcopal recebe a incumbência de estabelecer e organizar os periódicos, sua forma e funcionamento, aprovar currículos de educação cristã e avaliar os resultados. (Cânones 1992, art. 75, nº27) A partir dessa data a Escola Dominical volta a fazer parte do plano de ação da Igreja com o lema: Recriar a Escola Dominical.

A II Região Eclesiástica, infelizmente, não se engajou nesse Recriar da Escola Dominical. Tanto assim que no ano 2000, embora ainda houvessem 81 Escolas Dominicais, haviam apenas 3220 alunos matriculados, e uma assistência média de 1764 alunos, em sua grande maioria adultos, e a maioria destes tendo sido alunos da Escola Dominical desde a infância.​

Estatisticamente o perfil das Escolas Dominicais da IGREJA METODISTA NO BRASIL, em dezembro de 2001, apresentava-se assim:

1.272 Escolas Dominicais

83.990 alunos

8.089 oficiais e professores

João Nelson Betts - Setembro de 2002

Metodismo

Rio Grande do Sul

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